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Gosta de histórias de amor que falam sobre dramas e recomeços?

A coisas não são bem assim é uma bonita história sobre recomeços e o poder do amor. Saiba mais lendo o texto de hoje.

livro As coisas não são bem assim

Querida leitora, como vai?


Se você, assim como eu, ama uma história de amor, daquelas que arrancam no leitor lágrimas, sorrisos e suspiros, quero te apresentar meu xodozinho: meu romance "As coisas não são bem assim", publicado pela editora Pandorga.


Tragédias reais me inspiraram a escrever


Quando resolvi escrever essa história, ficou vindo em minha mente todas as histórias trágicas de jovens que morreram de acidente de carro. Lembrei dos muitos amigos e conhecidos que perdi assim. Quem fica sofre muito e nem sempre é fácil refazer a vida e recuperar a alegria de viver e a vontade de sonhar, mas é preciso. Quem fica tem que continuar a viver e merece ter uma segunda chance de amar, e foi essa mensagem que quis passar com meu romance.


Semana passada postei o prólogo do livro no facebook, mostrando como o amor entre Clarice e seu namorado Guilherme era lindo, leve e verdadeiro. Eles eram o mundo um do outro. Mas Guilherme morreu. Clarice precisou reaprender a viver sem ele.


Hoje quero te apresentar mais alguns trechos. Vamos lá?


Prólogo


Amor sem fim


"— Gui — falei pousando minha cabeça em seu peito, enquanto estávamos deitados em minha cama, na casa de meus pais, depois de chegarmos da aula. — Nunca imaginei que a vida fosse ser assim tão boa!

— Ah, eu imaginava! — respondeu, fazendo-me virar o rosto para olhá-lo e pude perceber um sorrisinho travesso brotando do canto de sua boca, enquanto ele mexia em meus cabelos. — Eu sempre sonhei alto! E aqui estou eu, vivendo meus melhores sonhos! Terminando a faculdade que sempre quis fazer e namorando a menina mais linda, doce e encantadora da turma! — terminou de falar e beijou de leve meus lábios.

— Eu amo você! — sussurrei ao seu ouvido."


Capítulo um


"Conheci Guilherme na faculdade de Medicina, nos primeiros períodos. Éramos da mesma turma e ele me fazia rir, mesmo quando as coisas não tinham graça. Logo nos tornamos melhores amigos. Sempre estudávamos juntos e, um belo dia, percebi que o que eu sentia era muito mais que amizade, eu amava aquele garoto!"


"Era um sábado de verão, tinha feito sol forte a semana toda e havíamos organizado com os amigos uma viagem para Caldas Novas, em Goiás. A ideia da viagem surgiu naquele dia em que estávamos descansando em minha cama. Eu não deveria ter concordado! Talvez se eu não tivesse concordado... Iríamos de carro no sábado bem cedo e voltaríamos na segunda pela manhã. Ao sairmos, começou a chover. No início, a chuva era mansa, mas de repente se tornou um temporal. Estávamos dois casais no mesmo carro, Guilherme dirigia. Perdemos a visibilidade da estrada e o carro aquaplanou, não me lembro bem o que aconteceu, mas saímos para fora da pista e capotamos.


***

Fiquei desacordada, talvez por algumas horas. Disseram que alguém que passava pela rodovia, depois que a chuva parou, viu o carro de rodas para o ar e chamou o socorro. Acordei no hospital com a luz de uma lanterna em minhas pupilas. O médico perguntou se eu estava sentindo alguma coisa quando me viu piscar os olhos. Não, eu não sentia nada, nem conseguia me lembrar do que tinha ocorrido. Perguntei onde eu estava e me contaram o que aconteceu... O que era para ter sido um dia feliz se tornou o pior dia da minha vida! Guilherme teve um afundamento de crânio e morreu na hora. Nossos amigos e eu tivemos ferimentos leves.


Foi culpa minha! Eu não deveria ter concordado em viajar! Não devíamos ter ido! Se não tivéssemos viajado...


Como reagir a uma notícia dessas? Não sei dizer se foi o tom grave da voz do médico ao falar comigo, ou a delicadeza com que uma enfermeira segurava minha mão, tentando me consolar, que me fizeram perceber que agora a dor era minha. Era a minha vez de estar do outro lado da história. No início, fiquei em estado de choque. Não, eu não podia aceitar essa verdade tão cruel e dolorosa. De repente, as palavras que eram direcionadas a mim não faziam mais sentido, como se as pessoas estivessem falando em um idioma que eu não podia compreender. Minha cabeça girava e minha visão ficou ofuscada."


***

"Já se passou um ano. No início pensei que o tempo pudesse abrandar a minha dor, mas o passar dos dias só aumentou o sentimento da perda, o espaço que a falta dele começou a ocupar na minha vida foi ficando cada vez maior.

(...) Sábado à tarde fui ao supermercado fazer algumas compras com minha mãe. Enquanto ela lia compenetrada algumas caixas de sabão em pó, uma menininha tentando alcançar uma embalagem de biscoitos na prateleira, na pontinha dos pés, chamou a minha atenção. Sorri para ela, que me sorriu de volta. — Posso te ajudar a pegar os biscoitos? — Abaixei-me para olhá-la nos olhos. Ela sorriu e balançou a cabeça dizendo que sim. Ela era loirinha, devia ter uns cinco anos e era linda. — Aqui está! Como você se chama? — Entreguei a caixa para ela. — Eu sou a Duda! E você? — Me olhava curiosa, enquanto tentava desajeitadamente segurar a caixa que eu havia lhe entregado. — Eu sou a Clarice! É um prazer conhecê-la! — Estendi-lhe a mão a qual ela apertou contente. — Você está sozinha? Onde estão seus pais? — perguntei me levantando e olhando ao meu redor à procura dos pais dela. — Meu pai está ali! — apontou o dedinho. — E minha mamãe está no céu! Ela é uma estrelinha brilhante. Percebi a tristeza em seu olhar e uma lágrima brotou em meus olhos. Peguei-a no colo e beijei o rosto dela. — Você é bonita! Parece com a mamãe, só que os cabelos dela eram amarelos iguais ao meu. — Passou a mão em meus cabelos. — Duda, meu amor, já está incomodando a moça! O que o papai já lhe disse? — Uma voz grave me fez virar para olhar ao meu lado. Fiquei um pouco constrangida ao encarar o pai dela, pois estava com a criança em meus braços, o que poderia parecer estranho para ele. — Desculpe-me por isso! — Entreguei a garotinha nos braços dele. — Fui eu que me aproximei dela para ajudá-la a pegar uma embalagem de biscoitos — falei com um sorriso amarelo no rosto. Ele sorriu e percebi que era um homem muito bonito, pele clara e olhos castanhos bem claros, cor de mel, iguais aos da filha. Devia ter uns trinta anos. Era alto, porte atlético, esguio e tinha cabelos castanhos com alguns fios grisalhos, o que lhe conferia certo charme a mais. — Não tem de se desculpar. Na verdade eu que peço desculpas, sabe como são as crianças! Um minuto que me distraio e já a perdi de vista — falou de forma simpática me estendendo a mão. — A propósito, eu sou o Henrique, o pai da Duda! É um prazer conhecê-la! — Eu sou a Clarice! A estranha que gosta de ajudar crianças aparentemente perdidas em supermercados — Sorri enquanto apertava a mão dele, que deu uma gargalhada em seguida. Despedi-me deles e fui até onde minha mãe estava.

Voltei para casa pensativa. Na vida, as coisas realmente nem sempre são como deveriam ser... Não me pareceu justo uma garotinha tão pequenininha já não ter mais a mãe..."



Gostou?

O que mais me encanta nessa história é o recomeçar, o poder do amor de curar corações feridos, quando surge onde tudo era só dor.

Convido você a conhecer essa bonita, envolvente e tocante história. Clique agora aqui e garanta logo o seu! http://bit.ly/ACNSBASaraiva

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